25 de ago. de 2010

"Acho a televisão muito educativa. Toda as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro." 


Groucho Marx

8 de jun. de 2010

Livros



Começar a ler foi para mim como entrar num bosque pela primeira vez e encontrar-me, de repente, com todas as árvores, todas as flores, todos os pássaros. Quando fazes isso, o que te deslumbra é o conjunto. Não dizes: gosto desta árvore mais que das outras. Não, cada livro em que entrava, tomava-o como algo único.


José Saramago
El País Semanal, Madrid, 29 de Novembro de 1998
Leia mais aqui.

10 de mai. de 2010

4 de mai. de 2010

Ler



Dupla delícia/ O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.

Mário Quintana

25 de abr. de 2010

Paperback Writer - Escritor de Livros de Bolso



Paperback writer
Escritor de livros de bolso
Writer, writer
Escritor, escritor


Please, sir or madam, can you read my book?
Por favor, senhor ou senhora, você pode ler o meu livro?
It took me years to write, will you take a look?
Me levou anos pra escrever, você vai dar uma olhada?
It's based on a novel by a man named Lear
É baseado num romance de um homem chamado Lear
And I need a job, so I want to be a paperback writer,
E eu preciso de um emprego, então eu quero ser um escritor de livros de bolso


Paperback writer!
Escritor de livros de bolso!

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 The Beatles 
Para ler a letra em inglês e a tradução aqui

24 de abr. de 2010

23 de abril: dia internacional do livro

Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes.

Fonte: Wikipédia

16 de abr. de 2010

Leitura Compartilhada

Quem já ouviu falar ou leu alguma coisa escrita por Marina Colasanti?


Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei, mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em amor, Contos de amor rasgados, Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares).

Leia este pequeno conto e dê sua opinião na nossa Caixinha de Recados.


A moça tecelã


Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.



Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos  do algodão  mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.



Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.


Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins.  Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.


A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta.  Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.







Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.


15 de abr. de 2010

Com a palavra o pessoal da 5ª M³

Eu escolhi "Viagem ao céu" de Monteiro Lobato porque eu sabia que ia gostar. O livro começa muito bom. a turma do Sítio inventa de ir pro céu e levaram um burro e Dona Benta. Ao chegar lá, eles ficam em dúvida se estão no céu ou na lua. O resto eu conto depois.

Aili Gomes

Eu estou lendo o livro "Contos e lendas de Macau". É um livro muito bom, tem vários contos e é bem melhor que brincar.

Weryckson Assis


7 de abr. de 2010

Fala 5ª M¹

Eu estou lendo o livro “O Segredo” de Christiane Briebel. Ele fala sobre: segredos, amizade e outras coisas bem legais.
Júlia Menezes

Eu estou lendo “Luluzinha” de John Stanley e Irving Trapp. São várias histórias em quadrinhos muito legais. Estou gostando muito deste livro. Fala sobre ela ir às compras, o cão perdido, a patinha feia que era ela e muitas outras coisas divertidas.
Adriele

Eu estou lendo a “História que eu vivi e gosto de contar” e o autor desse livro é Daniel Munduruku. Eu gostei desse livro porque fala sobre a vida de uma pessoa e trás a lição de que nós não devemos desobedecer aos nossos pais porque pode acontecer alguma coisa ruim.
Laiane

Eu estou lendo o livro “Eleguá” e estou gostando da história.
Salomão

Eu estou lando “Confissões de uma vira lata”. Esse livro fala sobre um cachorro sem dono e eu achei muito legal porque os cachorros falam da vida deles como era: eles eram amarrados com coleira, não comia e outras coisas.
Renata

Mais leitura

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6 de abr. de 2010

5ª de leitura


Fala garoto!

O livro "Viagem ao centro da Terra" de Júlio Verne é um livro fantástico. Até onde li, conta uma história em que a aventura fala por si, pois a cada página se desenvolve uma parte importante e interessante. 
A história que é contada é que um tio e seu sobrinho embarcam  em uma aventura exaustiva ao centro da Terra. Eu diria que Júlio Verne caprichou nessa história sensacional.
O que eu quero deixar para quem for ler esse livro é que a leitura transforma a nossa forma de ler, ver e falar.

Anderson Luiz (8ª M²)


Turmas: espaço de leitura

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2 de abr. de 2010

Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.


Francis Bacon


25 de mar. de 2010

Ler é bom!

"Não há melhor maneira de abrir o apetite de um leitor do que lhe dar a farejar uma orgia de leitura."
 Daniel Pennac

14 de mar. de 2010

Onde tudo começa


Este blogue começa aqui publicando o planejamento do nosso primeiro projeto compartilhado na web. Nossa intenção é que este seja o início de uma prática pedagógica que prioriza a participação ativa e criativa dos estudantes também na ocupação do ciberespaço como meio para a construção de conhecimentos.